sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O vídeo como mediador de aprendizagem



Desde o surgimento da televisão, as transmissões de aulas e posteriormente os vídeos gravados tem sido meios de apoio importantes no processo de ensino e aprendizagem. Segundo
pesquisas baseadas em observações “in loco”, indicou que a aprendizagem com o vídeo como ferra-
menta didática é considerada pela maioria absoluta dos professores, mais de 90%, como sendo significativa. A vídeo-aula quando bem planejada, , consegue fazer com que os alunos participem ativamente, muitas vezes procurando certo conteúdo que os professores tem dificuldade de encontrar devido ás diversidades e acessibilidade de fontes de informação em nossa sociedade.
A principal vantagem de utilizar o vídeo-educativo é a facilidade no manuseio, onde o professor
pode manipulá-lo como se “folheasse” um livro. Entretanto apesar desta liberdade existem alguns limitantes como a dificuldade de encontrar cenas ou conteúdos em um filme de longa duração. Mesmo tratando-se de uma ferramenta importante, a utilização de vídeos educacionais muitas vezes está associada a um processo de ensino linear. Isto está em desacordo com a tendência atual, que cada vez mais faz uso de documentos interligados e interconectados que podem ser acessados de múltiplas formas (hipertextos) tais como as páginas html na web.
O surgimento de novos padrões, como o MPEG-7, que auxiliam a descrever os vídeos educacionais de forma padronizada, possibilitam expandir as fronteiras destes materiais audiovisuais tornando-os um material hipermídia e vindo de encontro com as novas abordagens educacionais que privilegiam formas de ensino não-lineares. Ou seja a utilização desses materiais possibilitam aos professores , de forma simples e rápida, localizar vídeos educacionais que melhor sirvam para o apoio em sala de aula. Cada vez mais os vídeos passarão a ter uma importante característica de interatividade, além da riqueza visual já existente. Porém, com todas essas possibilidades virtuais e midiáticas, cabe ao professor e aos alunos a escolha de uma ferramenta que lhe covier para a execução de seus trabalhos. Espera-se entretanto que as resistências as novas tecnologias sejam superadas , possibilitando assim novos horizontes e conquistas para educadores e educandos.


Maria José Gonçalves
Coord. De CTE

Fontes: CINELLI, Nair Pereira Figueiredo. A influência do vídeo no processo de aprendizagem
Florianópolis – 2006 fls – 72 e 73

http://www.cinted.ufrgs.br

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